O governo anunciou um plano inovador para melhorar a vida do brasileiro: uma isenção parcial do imposto de renda para quem ganha entre R$ 5 mil e R$ 7 mil. Sim, você leu certo! Agora, ao invés de ter sua alma tributada por completo, o governo vai deixar você respirar por alguns segundos antes de te afogar de novo.
“Essa é uma medida histórica!”, declarou um porta-voz do governo, enquanto conferia os próprios benefícios que nunca foram taxados. “O trabalhador vai sentir a diferença, talvez até consiga comprar um sonho de padaria! Quer dizer, metade de um, porque a outra parte ainda vai para imposto.”
Brasileiro comemora desconfiado
Enquanto a notícia se espalha, a classe média reage com a típica desconfiança de quem já foi enganado mais vezes do que gostaria de admitir.
“Rapaz, eu ouvi ‘isenção’, mas meu boleto não tá sentindo nada ainda”, reclamou José Ricardo, trabalhador que paga imposto até quando dorme. “Na dúvida, já guardei meu 13º salário para o governo não inventar uma nova taxa surpresa.”
Os especialistas explicam que a “isenção parcial” é um conceito tributário desenvolvido exclusivamente para ferrar o brasileiro com classe. “É tipo dizer que você ganhou um desconto em um assalto. O bandido ia levar seu carro, mas deixou o rádio. Um avanço!”, explicou a economista Mariana Ferrou-se Mesmo.
O fim da extorsão? Quase.
A expectativa é que, com essa medida, o governo continue arrecadando trilhões, mas agora com o brasileiro mais tranquilo, achando que está ganhando alguma coisa.
“Seguimos comprometidos em melhorar a economia do país,” garantiu um deputado que nunca pagou imposto na vida, enquanto saía de um almoço de R$ 2.000 pago com dinheiro público.
A nova medida ainda precisa ser aprovada, mas já gera debates acalorados. Enquanto isso, o povo segue pagando imposto até para sonhar, já que em breve o governo pode criar a “Taxa de Expectativa de Vida”, cobrando diretamente do seu CPF sempre que você tiver esperanças.
Resumo da medida: O governo permite que você pague menos imposto, mas só para ter o prazer de descontar essa alegria em dobro no preço da gasolina e do arroz.
