
O ministro Flávio Dino expressou sua indignação (moderada, claro) com a criatividade infinita usada para turbinar os salários de juízes no Brasil. Segundo ele, o uso inovador da matemática para criar auxílios e benefícios sem chamar de aumento “constrange o Judiciário”.
“Os caras são verdadeiros artistas. Transformam um salário de R$ 40 mil em R$ 100 mil sem que ninguém perceba. Se essa criatividade fosse usada para resolver o déficit público, o Brasil já seria uma Suíça”, comentou Dino, enquanto olhava desolado para sua própria folha de pagamento.
Especialistas apontam que, entre os auxílios mais criativos já registrados no Judiciário, estão:
📌 Auxílio Perfume – Para manter a postura respeitável no tribunal.
📌 Auxílio Paciência – Bônus por aguentar sessões chatas.
📌 Auxílio ‘Nem Sei Porque Estou Recebendo’ – Criado em 2012 e até hoje ninguém questionou.
A revolta dos brasileiros (ou a falta dela)
Nas redes sociais, muitos se manifestaram sobre o escândalo, mas a maioria já estava conformada. “Pô, eu já nem ligo mais, só queria que minha empresa fosse criativa assim na hora de pagar meu salário”, lamentou José Ricardo, trabalhador que já gastou metade do 13º antes de recebê-lo.
A Associação Nacional dos Juízes (ANJ) rebateu as críticas, afirmando que os valores são absolutamente justos e necessários. “Nosso trabalho é estressante, e precisamos ser bem remunerados. O mínimo que merecemos é um auxílio para o desgaste emocional causado pelo salário baixo”, afirmou um juiz anônimo, enquanto assinava o contracheque de seis dígitos.
Solução ou ilusão?
Dino finalizou sua fala sugerindo que talvez o Judiciário devesse ser mais transparente sobre os salários, mas já reconheceu que essa ideia não deve sair do PowerPoint tão cedo. Enquanto isso, o brasileiro segue fazendo contas para saber se dá para pagar o aluguel e, ao mesmo tempo, comer um pastel no final do mês.
O Judiciário continua usando criatividade contábil digna de um artista surrealista, enquanto o povo brasileiro tenta ser criativo só para sobreviver.