
O Comitê de Política Monetária (Copom) anunciou que a taxa básica de juros subiu para 14,25% ao ano, levando o Brasil diretamente de volta para a época em que pedir fiado no bar era considerado planejamento financeiro.
Especialistas alertam que, com esse aumento, o financiamento de bens essenciais como coxinha, guaraná e até aquele cafezinho sagrado pode virar tendência. “Se continuar assim, vai ter gente pagando um pastel em 12 vezes sem juros e ainda agradecendo”, ironizou o economista fictício Roberto Sofrência.
A reação popular foi imediata. Seu Zé, dono de uma padaria em São Paulo, já está ajustando os preços: “Agora é só no crediário. Quem quiser pão francês vai precisar apresentar contracheque e três fiadores.”
Enquanto isso, o Copom defende a decisão, alegando que a alta dos juros é necessária para controlar a inflação e garantir que os brasileiros continuem sonhando em ser milionários sem jamais chegar lá.
Para o trabalhador comum, a saída agora é aceitar que cartão de crédito virou item de sobrevivência e que pagar contas virou um esporte de alto risco.
Nos resta torcer para que, na próxima reunião do Copom, alguém pergunte: “Vocês já tentaram desligar e ligar a economia de novo?”